sexta-feira, 26 de junho de 2009


A Comuna de Paris

Aos dezoito dias do mês de março de 1871, emergia em paris o primeiro governo oriundo de uma insurreição operaria promovida pela resistência popular diante da invasão da Prússia que, ao derrotar o exercito do imperador Bonaparte III,exigiu a rendição da cidade, 0 povo se negou a entregar as armas e diante do mundo tomou a cidade de Paris e instalou um governo popular liderado por diversas representações ideológicas de esquerda e 0 organizou junto com os trabalhadores, a Comuna de Paris.

Imediatamente em Versalhes, localizada a uns quinze quilômetros de paris, a elite viu-se ameaçada e vendo-se impossibilitada de entrarem em Paris, preferiu juntar-se ao exercito vencedor(Prússia)e assim tomou paris de assalto e aniquilou o sonho operário da comuna de paris.

Durante dois meses e alguns dias o sonho da classe pobre e trabalhadora, juntamente com socialistas, anarquistas e democratas governaram pela primeira vez na historia da humanidade uma cidade inteira. A forma de organização era executada por delegados eleitos. Cada bairro ou grupo elegia um representante seu na comuna e assim, teriam suas necessidades políticas e ideológicas representadas. Foi uma administração conturbada, pois alem de cuidar do funcionamento básico da cidade a comuna também tinha que panfletar, organizar e lutar nas frentes de batalha contra as forças armadas de Versalhes.

Paris foi cercada, nada saia nada entrava e a cada dia ficavam mais difíceis as ordens de comando a serem transmitidas e isso enfraquecia as frentes de batalha, constituídas por padeiros, alfaiates e todos os tipos de trabalhadores que não eram soldados treinados. Essas frentes eram comandadas por militares que mesmo tendo muitas batalhas no currículo ficavam meios atados para aquele tipo de guerra urbana sem nenhuma uniformidade estratégica.

As ordens que eram determinadas pela cúpula eram repassadas por cartazes espalhados por toda cidade. Eram, os afixes. Também eram colocados panfletos em balões que iam para o campo e não surtiam nenhum efeito, pois os camponeses eram analfabetos. Dentro da organização havia pessoas de outros paises comprometidas com as lutas populares do proletariado. Havia uma militante russa de nome Dmitrieff,representante do movimento anarquista,e também 0 genro de Karl Marx e mais outros representantes de nacionalidades diferentes. O enfraquecimento acirrava-se a cada dia sob Paris. Não era uma disputa nacionalista, patriótica e sim uma luta de classe. A burguesia lançando todo o seu ódio contra a classe operaria . Era tanto ódio que a elite que fora humilhada pela Prússia na guerra agora se juntava a ela para reforçar a investida contra paris assim, aniquilar de uma só vez o sonho dos pobres de um dia estarem no poder. Pouco importava a pátria e o orgulho patriótico, o importante era destruir o proletariado e assumir todo o controle das classes burguesas e dominantes independente de qualquer coisa ou nacionalidade.

Num domingo de 21 de maio os Versalheses com apoio Prussiano entram em Paris. A cidade esta despreparada mais otimista para realizar o sonho do proletariado de vencer a batalha, mais logo esse sonho vai sendo destruído pelos exércitos Versalheses com o apoio das frentes prussianas , os combates durariam apenas sete ,dias caindo pouco a pouco os bairros ,em poucos dias não a nada a fazer e os incêndios iluminam a cidade de Paris por toda a parte,a guarda nacional

eram um a um fuzilados por qualquer pretexto ,ate mesmo por um cheiro de pólvora nas mãos ou qualquer outra evidencia de combate ,numa luta já totalmente desigual. Suas principais fortalezas ainda existentes são destruídas, as mortes chegam à cerca de vinte mil soldados, milhares de pessoas são internadas em campos de concentração com a total intenção do inimigo burguês de aniquilar toda esperança do proletariado.As mulheres, Também na comuna de paris foram muito ativas e nota-se que paris fica sem diversos sapateiros, ferreiros, marceneiros e etc.

Em 1879, vão voltando os banidos, uns em silencio e outros escrevendo belos livros mais sem tanta esperança como antes, para Karl Marx são “os assaltantes do céu" que mais parece uma critica e um elogio ao mesmo tempo, e o é.

Porem, esse legado de lutas nunca morreu, serviu para gerações futuras, a lutar pela liberdade e igualdade social, e nesse sentido ela será imortal.

2 comentários:

  1. http://estoutrasnotaspoliticas.blogspot.com/2009/03/comuna-de-paris-relato-curto-ilustrado.html

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